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Twiggy: o vintage colorido da Arthica
Confira a coleção de mais um finalista do Prêmio Fígaro.
A academia espanhola Arthica, com sede na cidade de Valencia, está
entre as finalistas do Prêmio Fígaro na categoria Comercial. Alegre,
colorida e com os ares típicos dos anos 60, a coleção Twiggy chama a
atenção de imediato.
A Arthica participa pela terceira vez como finalista do Prêmio
Fígaro, sempre superando o resultado anterior, mas desta vez aposta em
um trabalho com linhas mais limpas, coloridas e elegantes, que servem
especialmente para uso comercial nos salões.
A proposta é uma homenagem à modelo Twiggy, uma das musas de Andy
Warhol e um ícone do seu tempo. Ambos os temas (Pop Art e a modelo
Twiggy) inspiraram a coleção anterior da MIX USE, Factory Girl.
“Factory Girl foi um salto de qualidade em nossas coleções. Inspirada
em musas dos anos 60, nos levou diretamente ao universo de Andy Warhol.
Suas obras e suas modelos inspiraram nossa coleção e agora inspiram
Arthica Academy. Embora Twiggy seja seu ponto focal no figurino colorido
andrógino e na maquiagem tipo boneca, o conjunto dos trabalhos aqui
expostos também fazem referência a musas contemporâneas de Twiggy”,
explica o diretor artístico MIX USE Paulo Ricardo.
A
franja reta lembra a atmosfera Beatles da época em que tranformaram o
corte mop top em ícone. Aqui a versão “big long “ faz referência à
Penelope Tree, mas ganha ares modernos e atualizados com pontas
desfiadas e coloridas num degradê do marrom, cobre e dourado. Grande
ideia para inovar o marasmo de um cabelo muito longo, surpreendendo como
a pop art e Twiggy surpreenderam em seu tempo.
Um
cabelo com ondas penteadas à moda dos anos 20. Começou a reaparecer em
versões displicentes ao fim dos anos 60 e entrada dos anos 70, quando a
geração hippie invadia o cenário mundial. Twiggy, não indiferente ao
contexto, fez várias aparições com imagens diferentes do cabelo curto
que apresentavam ondas nos cabelos, além do seu loiro marcante. As musas
de hoje não dispensam esse look no “red carpet”.
O
Five Point foi um corte de 5 pontas que Vidal Sasson criou nos anos 60 e
muito exposto por Mary Quant, criadora da mini saia, e pela supermodel
Peggy Moffit, ambas contemporâneas de Twiggy. A cor escura e a
desconexão deste look também eram traços presentes nestes tipos que aqui
ganham um “remake” visionário e futurista, clima muito estampado nas
obras de Andy Warhol e Twiggy.
Jean
Shrimpton foi uma modelo inglesa com feições clássicas e, junto a
Twiggy, fez capas de grandes revistas de moda durante a sua meteórica
carreira com o fotógrafo David Bailey. Conhecida pelo seu penteado de
topete alto e corte bob long, atuou ao lado de Twiggy em muitos
trabalhos. Jean ganhou em Twiggy uma companheira inspiradora e
contagiante.
“E contagiante é como podemos chamar Twiggy. Em 1966 ela trabalhava
em um salão de beleza quando foi descoberta pelo fotógrafo Justin de
Villeneuve. Seu nome, Lesley Hornby, logo deu lugar ao apelido Twiggy (graveto,
em inglês). Medindo 1,67m e pesando 41kg, Twiggy inovou nas passarelas
e revistas da época destronando o maior ícone de beleza da era
voluptuosa: Marilyn Monroe. E você, inovará também?”, questiona Paulo
Ricardo.
Beijinhos!!!
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