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Você deve ter visto
na TV que o furacão Sandy causou destruição no Caribe (Haiti, Cuba,
Jamaica, Bahamas e República Dominicana), Estados Unidos e Canadá. Além
de deixar a população desabrigada, sem energia, água e comida, cerca de
160 pessoas morreram e milhares ficaram machucadas. O fenômeno natural
formou-se no Oceano Atlântico Norte, numa área próxima à Venezuela. Mas
será que pode acontecer no Brasil?
Primeiro, é preciso
saber que o furacão nasce em mares de água quente e com vento fraco. O
líquido aquecido evapora e forma grandes nuvens. Por causa do movimento
de rotação da Terra (giro ao redor de si mesma), elas adquirem formato
espiral (parecido com aquela que prende as folhas do caderno) e começam a
se mover como mistura dentro do liquidificador. O vapor que forma as
nuvens vira gotinhas. Aos poucos, o furacão fica maior e mais forte.
O centro da
tempestade, chamado olho do furacão, é quente e não tem nuvens e chuva.
Nele ocorre a evaporação da água, que mantém o furacão grande. O
fenômeno perde força ao atingir o continente, pois não há mais água
quente para alimentá-lo. No entanto, continua a espalhar chuva e vento
forte (pode atingir mais de 250 km/h) até desaparecer.
Gabriel Henrique
Santos, 10 anos, de Mauá, viu as imagens de Nova York após a passagem do
Sandy. "A cidade foi alagada e o vento derrubou muitas árvores." O
menino ficou assustado, mas acha que o fenômeno não acontece no Brasil.
Segundo
especialistas, a possibilidade de o País ter furacão é bem pequena. As
águas que nos cercam não são quentes o suficiente para permitir sua
formação. O que, às vezes, atinge a região Sul é o ciclone
extratropical, com forma parecida à do furacão, mas menos potente.
A única vez que um
furacão passou por aqui foi em março de 2004, em Santa Catarina. Na
ocasião, o Oceano Atlântico Sul estava mais quente do que o normal.
Meteorologistas descobriram o fenômeno - batizado de Catarina - a tempo
de avisar a população. Assim, foi possível ficar em abrigos até a
supertempestade passar.
Saiba mais
- Tem-se a
impressão de que fenômenos como furacão e terremoto são mais comuns
agora. Não é verdade; sempre ocorreram. É que a tecnologia de hoje
permite que a gente saiba dos fatos em tempo real. Além disso, com o
aumento da população e da pobreza, mais pessoas são atingidas por
desastres naturais.
- Os cientistas
passaram a dar nomes femininos aos furacões em 1953. Somente em 1979,
foram incluídos os masculinos. Hoje, a Organização Meteorológica Mundial
tem lista com dezenas de nomes para os fenômenos dos próximos seis
anos. A ideia é que sejam curtos para facilitar a comunicação.
- A Sabina Escola
Parque do Conhecimento (Rua Juquiá, tel.: 4422-2001), em Santo André,
tem a atração Fúria da Natureza. O simulador imita fenômenos como
furacão, vulcão e terremoto, por meio de plataforma que se movimenta e
imagens projetadas no telão. Aberta aos sábados, domingos e feriados,
das 12h às 18h. Ingresso: R$ 5 e R$ 10.
- Nem todo tornado é
ruim. O que surge na história de O Mágico de Oz leva a garota Dorothy e
seu cachorrinho Totó para uma terra mágica. Ao buscar o caminho de
volta para casa, no Kansas, Estados Unidos, a menina vive muitas
aventuras e faz verdadeiros amigos: o Espantalho, o Leão e o Homem de
Lata.
- Um dos furacões
mais destrutivos foi o Katrina, que atingiu a costa Sul dos Estados
Unidos em agosto de 2005. Mais de 1.000 pessoas morreram. A cidade mais
afetada foi Nova Orleans.
Consultoria
de Augusto José Pereira Filho, professor do Departamento de Ciências
Atmosféricas da USP, de André Madeira e Josélia Pegorim, meteorologistas
do Climatempo, e de Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório
Sismológico da Universidade de Brasília.
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