Musas de Andy Warhol continuam atraindo hair stylists de todo o mundo.
As “Factory Girls” foram tema da coleção de mesmo nome criada pela MIX USE em trabalho do seu diretor artístico Paulo Ricardo. Agora é Frada Rossidis, do Cast Salons em Melbourne, Australia, que faz a sua interpretação.
O olhar de Freda revela imagens de força e beleza inspiradas nos ícones da beleza dos anos 1960: Brigitte Bardot, Edie Sedgwick, Twiggy e Wilhelmina Cooper, entre outras musas. A beleza clássica ganha um visual moderno e revigorado, mas sem perder aquela essência original que atrai nosso olhar.
Com maquiagem de Kylie O’Toole, styling de Rikki Lee e fotografia de Andrew O’Toole, as “Factory Girls” australianas de Frida mostram que uma ideia em comum pode ser reinterpretada infinitamente. E o que o criador de Factory Girls MIX USE tem a dizer sobre esta nova versão? “Digo que esta versão é leve e por isso os looks desconstruídos e soltos, literalmente fios soltos”, afirma Paulo Ricardo.
Cabelos loiros soltos, com muito volume e raízes mais escuras, foram a marca da loira sensual que foi primeira a usar um biquíni duas peças no cinema. O look Brigitte Bardot volta à tona na sua versão mais atual.
Uma versão mais estruturada do bob cut, que ficou conhecido pelo nome de chanel por ter a estilista francesa Gabrielle Chanel desfilando pelas passarelas e revistas da época o corte que emoldurou o rosto de famosas, como a belíssima supermodelo Jean Shrimpton que aqui é revisitada em “blond version”.
Wilhelmina Cooper, que no auge de seu sucesso fundou sua própria agência, a Wilhelmina Models , em Nova York, em 1967. “Willy” detém o recorde de 28 capas da Vogue e com seu desalinhado cabelo escuro, sintetizou o visual clássico e aristocrático que padronizou o estilo da década de 50 a 60.
Novamente Bardot, o penteado que eternizou a diva reaparece aqui numa versão desconstruída e com fios para o alto para lembrar o formidável volume obtido pelos incríveis cabeleireiros da época que não mediam esforços, apliques e enchimentos para atingir seus lúdicos visuais que inspiraram esta interpretação livre.
Impossível falar dos anos 60 e não lembrar
de Twiggy. Este termo que remete a graveto, personaliza a top model
magra e andrógina que mudou o padrão estético de beleza das voluptuosas
divas sixties para um look mais futurista de cabelos curtos e loiros que
conquistou todas as revistas da época e é a cara da geração “sixty “.
“Quando críticos analisam uma obra de arte, não raro eles diferem das opiniões, mas sempre concordarão na substância da inspiração de um mesmo tema. Você conhece nossa coleção e agora esta que reporta ao mesmo tema, sinta-se à vontade para analisar”, convida Paulo.
Beijinhos!!!
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